sábado, 6 de junho de 2015

Relaxando a cachola


A calma e a tranquilidade são qualidades que eu realmente aprecio. Mas aí vem: dá pra eu ser calmo naqueles dias que acordo super gago? Esse post surgiu dessa re.f --reflexão. Não é fácil com certeza.
Não to me referindo àqueles momentos que a gente ‘tá travado e a pessoa vem e diz: “Calma”, “Respira”, “Relaxa”. Isso estressa e dá vontade de murrar a cara da pessoa. Estou me referindo a algo maior, a cultivar uma calma ao longo do dia. Mas a minha relação com a gagueira gera estresse, intranquilidade e me fazia igual uma vaca: ruminando aquele momento infeliz por um tempão.Chega! Não é porque eu gaguejei fortemente com aquela p--pessoa, ou naquela situação que eu vou poder me perturbar. A paz de espirito vale mais. Acredito que para conseguir passar por um momento daqueles e ainda ficar de boinha é preceiso estar bem consigo de verdade, aceitar como se é naquele dia. EEEEsse dia só viverei uma vez,é único, não vai voltar nunca mais. Se nesse dia especificamente (dia x y de 200z), eu estou gago:- Paciência. Não posso deixar de viver o real por um ideal. E um ideal que não é tão lindo assim, já que é influenciado por tantas coisas, tipo referenciais capacitistas. Acredito que conforme vamos resignificando as paradas e as repetições elas perdem sua monstruosidade. Mas difícil são os sentimentos. Deixar de sentir ansiedade, aquelas dorzinha no peito naqueles momentos, ou momentos antes, é difícil. É algo a se trabalhar. Mas assim como aprendemos a tê-las podemos esquecê-las. Não alimentar aquele sentimento de fracasso que vem após o momento, é um bom começo.
Tem uma tal de meditação do cigarro do Osho: Se eu intendi corretamente, o principio é não identificar-se com o sentimento e pensamentos. Eles vem mas não os alimentamos. É como um distanciamento: eu escolho paz e tranquilidade, se a angustia aparecer (as vezes ela aparece mecanicamente) eu simplesmente deixo ir..como se eu estivesse focado só no azul do céu, as nuvens são como os sentimentos, vem e vão. Os ssssentimentos que vem e vão são como uma contingência qualquer do momento, mas eu escolho a felicidade do presente. NNNão é fácil, mas é um excercío que pode valer a pena para os curtem esse tipo de fffferramenta. É tentativa de aceitar as coisas como são, deixar rolar.
Temos que respeitar a nós mesmos! Se alguém não ‘tá afim de escutar, pô cai fora!
A ideia de relaxar então é quebrar o fluxo mortífero de ansiedade e autocobrança. Se hoje essa porra não melhora, adianta fazer algo? Acho a seguinte frase muito boa: “Hoje, só por hoje, decido não me estressar, com nada!” mas só vale no dia que você se propôs a isso, no dia seguinte você ve se quer repitir.
Não deixemos ideias capacitistas nos furtarem a calma interior.  



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